De 0 a 10 dias com o Toyota Yaris – 4º dia

ESPAÇO e CONFORTO

Logo que entrei no Yaris, uma coisa chamou minha atenção pelo lado negativo: o banco do motorista. Sua curvatura é ruim, causando desconforto depois de algum tempo ao volante. Outro aspecto negativo é a coluna de direção, ajustável apenas na altura (faltou a profundidade). Por causa disso, mesmo com o ajuste de altura do banco, encontrar uma boa posição para dirigir ficou muito difícil.

Já o porta-malas, com capacidade de apenas 365 litros (o Prisma, por exemplo, leva 439 l), não foi suficiente para duas malas grandes. Se o modelo tivesse sistema o sistema pantográfico, talvez elas coubessem. A solução foi colocar uma mala grande e duas pequenas no porta-malas e acomodar a outra grande no banco de trás.

Em contra partida, o Yaris tem um espaço interno que pode ser considerado bom pelo seu tamanho – mas ainda menor que o Honda Fit. O Toyota tem encosto de cabeça e cinto de três pontos para todos os passageiros. Alem disso, quem vai atrás conta com o beneficio do assoalho plano, embora o espaço seja mais adequado para dois adultos e uma criança no banco traseiro.

Voltando para a dianteira, o que realmente mais me incomodou no carro, sem duvida, é o seu painel com os marcadores ao centro, e não exatamente em frente ao motorista. Como o painel não é digital, fica muito difícil enxergar a velocidade do carro – especialmente a noite -, já que o velocímetro só marca de 20 em 20 milhas. Eu realmente não entendo porque os carros tem os marcadores no centro. Quem gosta muito disso são os franceses da Citroën.

Assim como o Fit, o Yaris tem acabamento simples, mas bem feito. Poderia ser um pouco mais luxuoso. Para encerrar, vale citar o esforço da Toyota para colocar espaços uteis dentro do carro. O Yaris tem muitos porta-trecos, facilitando a vida de todos a bordo.

Fotos: Renato Parizzi

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