Cruze hatch e as futuras apostas da Chevrolet

Quando vi o Cruze pela primeira vez, pensei que, finalmente, a GM teria um produto de ponta para brigar novamente, em pé de igualdade, com os sedãs médios no Brasil, já que o Vectra está um passo atrás. Obviamente, temos que esperar a chegada do novo sedã da Chevrolet ao nosso mercado para ver o que vai acontecer.

Mas, nos últimos dias, comecei a ler e a acompanhar notícias e informações sobre a versão hatch do Cruze que, se chegar com o visual bem próximo ao das projeções do post, tem tudo para ocupar um lugar na minha garagem um dia (para quem não sabe, sou fã de hatches médios) – e de milhares de outros brasileiros. Seria a aposta ideal da Chevrolet para enfrentar os adversários mais fortes do segmento. Por mais que o veterano e bom Astra seja o líder da categoria, ele já está ultrapassado para concorrer com o Hyundai i30 (em breve vou fazer um post polêmico sobre ele), com o Ford Focus e com os futuros Fiat Bravo, Peugeot 308 e Volkswagen Golf VI (que pode ser anunciado quase oficialmente no próximo dia 26, para chegar em 2012). E o Vectra GT também já não tem muito fôlego para “combater os inimigos” diretos.

Então, o Cruze hatch mataria o Vectra GT. Isso porque o Corsa europeu, que já foi flagrado em testes no Brasil, ficaria no lugar do Astra – de acordo com o blog do meu amigo e caça-segredos Marlos Ney Vidal. Já imaginaram a nova geração da Chevrolet no mercado?

A linha teria o Spark no lugar do Celta; o Agile; uma nova picape compacta (para o lugar da Montana); o Corsa europeu no lugar do Astra (não sei com qual nome – mais provável seria Astra), o Cruze no lugar do Vectra; o Cruze hatch no lugar do Vectra GT; um jipinho derivado do Agile, para brigar com o EcoSport; a (totalmente) nova S10, além de outras possibilidades, como o “sedanzão” Malibu. Seria bom também que a nova linha viesse acompanhada de novos motores, mais modernos, com melhor desempenho, boa média de consumo e menos poluentes.

Uma ideia poderia ser equipar o Cruze e o Cruze hatch com o propulsor 2.4 Ecotec, de 171 cv de potência e 22,2 mkgf de torque. No Captiva, o propulsor não “anda tanto e bem muito”. Mas levar um carro de 1.678 kg (vazio) não é fácil. Num veículo com, pelo menos, 300 kg menos, a diferença seria muito grande. Vamos esperar para ver.

Como o novo Astra europeu é um sonho muito distante, pensar no Corsa europeu como Astra e no Cruze hatch como Vectra GT parece mais aceitável.

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