Acordo comercial automotivo entre Brasil e México pode acabar a qualquer momento?

Nissan/Divulgação

Mais uma polêmica a vista. Depois do aumento do IPI, segundo informou a colunista do Estado de S. Paulo, Sonia Racy, o acordo comercial do setor automotivo entre Brasil e México pode estar próximo do fim. Com isso, os 35% de impostos de importação seriam cobrados para os veículos vindos do país da América Central.

Ford/Divulgação

Já pensaram como ficariam a Nissan, com March, Versa e Sentra; a Ford, com a dupla de New Fiestas (que acabou de ficar mais barata); e várias outras montadoras que se aproveitam desse acordo para vender seus carros produzidos no México no Brasil? Vejam alguns exemplos (arredondados):

Ford New Fiesta hatch: R$ 45.950 + 35% = R$ 62.000
Ford New Fiesta Sedan: R$ 47.950 + 35% = R$ 64.700
Nissan Versa S – R$ 35.490 + 35% = R$ 47.900
Nissan Versa SV – R$ 39.990 + 35% = R$ 54.000
Nissan Versa SL – R$ 42.990 + 35% = R$ 58.000

Claro que esta simulação acima são apenas exemplos simplórios do aumento, mas a situação é preocupante. Vamos aguardar os próximos dias para ver o que acontece.

Leia a coluna na íntegra:

Pegando fogo

O Brasil está prestes a interromper unilateralmente o acordo automotivo assinado com o México. Isto é, os carros importados passarão a pagar 35 % de imposto ao entrar no País. Hoje não pagam nada. A decisão, segundo fonte governamental, foi tomada depois de tentativas de se chegar a um acordo. Não foi possível.

As autoridades mexicanas foram informadas a respeito. Não gostaram e fizeram chegar seu desagrado á presidente Dilma em Cuba.Enquanto o acordo foi bom para o País, o Ministério do Desenvolvimento ficou calado. Agora que a situação se inverteu, ante a valorização do real, os brasileiros querem voltar atrás.

Houve tentativas de negociação. Mas não foram produtivas.

Não se sabe se ante a pressão do país de Calderon, Dilma recuará.
Fonte: Estadão

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