Suzuki lança Jimny 4Sport 2015 com novos para-choques e mais caro: R$ 64.990. SUV quase sobe parede

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Tentando reviver os seus bons momentos no Brasil, a Suzuki acaba de lançar o Jimny 4Sport 2015, que tem como destaque os novos para-choques dianteiro e traseiro e side steps integrados atrás das portas. Com preço sugerido de R$ 64.990 (R$ 2.000 mais caro), o modelo é ótimo na terra e nas péssimas ruas e estradas brasileiras.

Fabricado no Brasil desde novembro de 2012, em Itumbiara (GO), o Jimny mantem a tradição de 43 anos de história e chega à linha 2015 disponível nas seguintes versões: 4All, indicado para o dia a dia na cidade; 4Sun (ideal para curtir os finais de semana outdoor com o teto solar panorâmico; 4Sport, preparado para o fora de estrada por ser mais alto e por vir equipado com snorkel (além de ter opcionais off-road como Skid plate de transmissão e pneu MUD); e 4Work, feita sob encomenda para frotistas, que pode vir revestido com interior lavável e outros opcionais necessários para o trabalhos.

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As novidades da linha são para a versão 4Sport. O jipinho tem novos para-choques dianteiro e traseiro. Formados por peças modulares com fixações externas, o projeto foi desenvolvido para facilitar a manutenção do SUV off-road, único 4×4 que traz de fábrica o engate dianteiro que, por possibilitar visualização frontal, facilita qualquer manobra de carretas rurais ou de Jet Ski, por exemplo.

Outra novidade é o side step (apoio para o pé) integrado às laterais, à frente das rodas traseiras, que facilita o acesso ao teto para instalação de bagageiros, transportar bikes, pranchas de surf e outros equipamentos. Os frisos laterais, snorkel e flares ganham novo desenho e completam o design do 4×4.

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Motor e consumo

O Jimny 4Sport 2015 sai de fábrica com motor 1.3 16V a gasolina (Suzuki, onde será a tecnologia flex?) com comando de válvulas variável (VVT) e desenvolve 85 cv de potência a 6.000 rpm e 11,5 mkgf de torque a 4.100 rpm. Os números de força poderiam ser melhores, mas o modelo tem algo a seu favor que colabora (e muito) para melhorar o desempenho: o baixo peso – 1.060 kg.

O Jimny recebeu a classificação na categoria “A” no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro com média de consumo de 9,5 km/l na cidade e 10,7 km/l na estrada. Na classificação geral, a média do modelo foi “C”.

*. No vídeo acima, a versão do 4Sport ainda não tinha recebido as alterações visuais.

Equipamentos

Entre os equipamentos de série, destaque para airbag duplo, ABS, aerofólio, engate bola, engates dianteiro e traseiro; rack no teto; rádio AM/FM com CD e MP3/WMA Player, entrada USB, conexão Bluetooth e 2 alto-falantes; retrovisores elétricos, ar-condicionado; desembaçador, limpador e lavador do vidro traseiro; faróis dianteiros e lanterna traseira de neblina; brake light, vidros elétricos, volante revestido em couro e direção hidráulica.

O Jimny mede 3,65 m de comprimento, 1,60 m de largura, 1,74 m de altura e tem 2,25 m de distância entre-eixos. O modelo leva quatro pessoas com certo aperto e seu tanque tem capacidade para 40 litros de gasolina.

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Até aqui, você deve estar pensando: com uma lista de equipamentos de série boa mas comum, motor 1.3 e medidas comedidas, o Jimny 4Sport 2015 não vale os R$ 64.990 pedidos pela Suzuki de jeito nenhum! Realmente, o aumento de R$ 2.000 nos preços (segundo informações do site da marca) não foi bem-vindo, ainda mais para um veículo feito no Brasil. Nessa faixa de preços, você pode comprar carros maiores, mais equipados e confortáveis. Então: por que comprar o Jimny?

Sobe quase parede

A resposta é simples: para enfrentar e se divertir na terra! Com muitas combinações de marcha entre as três opções de uso de tração, além de uma altura livre do solo de 22 cm (2 cm a mais do que as outras versões), do ângulo de entrada de 45° e do de saída de 51°, o Jimny é um jipe com grande capacidade off-road. Parece até que ele vai subir uma parede. Não espere o conforto, espaço e toda a tecnologia e “automatismos” de um Land Rover, mas você terá um veículo mais “manual”, compacto capaz de superar terrenos ruins e trilhas dos mais vários níveis de dificuldade.

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O destaque fica para o sistema de tração: 2WD, com tração nas rodas traseiras, 4WD, com tração nas quatro rodas, e 4WD-L (reduzida) que dobra o torque nas quatro rodas e permite enfrentar os obstáculos mais complicados no fora de estrada.

O Jimny conta ainda com um sistema de roda livre pneumática com caixa de transferência sincronizada e gerenciamento eletrônico que permite mudar do modo 2WD para o 4WD, em velocidade até 100 km/h, com apenas um toque no painel de controle central.

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Segundo a Suzuki, esportistas, veterinários, agrônomos, zootecnistas e todos os profissionais que trabalham no campo também podem contar com o Jimny. Mas eu iria além: qualquer cidadão poderia ter o SUV da Suzuki, mesmo aqueles que não saem da cidade. Digo isso porque o modelo ignora toda a “qualidade” das nossas ruas, avenidas e estradas, que insistem em imitar a superfície da Lua, com direito a buracos, remendos, crateras, bueiros abertos e levantados, desníveis, entre outras inúmeras variáveis.

Ainda assim, acho que a versão 4Sport 2015 poderia custar menos, especialmente pelo que comentei antes: por R$ 64.990, o modelo atinge um nível de valor que abre um leque muito grande de opções de veículos. Com uma proposta semelhante, com motores maiores e com mais espaço, mas sem a mesma capacidade off-road, temos o Ford EcoSport FreeStyle 2.0 16V 4WD (R$ 69.990) e o Renault Duster 2.0 16V 4WD (R$ 69.990), por exemplo.

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Antes de encerrar, preciso tirar o chapéu para a Suzuki num aspecto: a quantidade de cores disponíveis para o Jimny 4Sport 2015 – Prata, Preto, Branco, Vermelho, Verde Amazônia, Verde Tropical, Amarelo, Roxo, Laranja, Rosa e Azul.

Suzuki 2015Preço (R$)
Jimny 4All58.990
Jimny 4Sun62.990
Jimny 4Sport64.990
Jimny 4WorkSob consulta

“100 mil km em 100 dias”

A Suzuki completou ontem, em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo, o desafio “100 mil km em 100 dias”, realizado por seis pilotos em dois Jimny. Ao longo do percurso, que ainda passou pelos estados do Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais, foram monitorados diversos itens do modelo, como motor, pneus, embreagem, controle de torques e consumo de combustível. A média geral de consumo de gasolina foi de 12,3 km/l – superior ao dados do Inmetro (9,5 km/l na cidade e 10,7 km/l na estrada).

Dos 100 mil km percorridos, cerca de 4% foram em trechos urbanos, 12% em condições off-road e 84% em rodovias. Em relação aos dois Jimny usados no projeto, um deles será desmontado para análise do nível de desgastes e o outro será doado a um museu que a Suzuki pretende inaugurar no Brasil. Mais informações sobre o desafio no Terra.

Comentários

  • Lucio Monteiro disse:

    O Jimny não tem “15 combinações de marcha” uma vez que entre 2WD e 4WD (4×2 e 4×4) a relação de marchas é a mesma (só muda a tração). Só em 4WL (4×4 Reduzida) é que a relação de marchas passa por uma redução (aumentando o torque), assim há, no máximo, 10 combinações de marcha (5 “normais” e 5 reduzidas) com duas opções de tração 2WD (4×2) e 4WD (4×4). Havendo 3 modos de direção 2WD, 4WD e 4WDL(Reduzida). Também é absurdo compará-lo a carros como Duster ou Ecosport. O Jimny é um jipe, um veículo Off Road… Com Chassi em escada (e não monobloco) Suspensão, redução, ângulos de entrada e saída amplos e grande altura do solo. Pode ser comparado a outros carros com mesma características, como o Troller da Ford, o TR4 etc… Esse erro de comparação é comum para quem não conhece o mundo Off Road, mas é algo como comparar o uno mille com o Smart… Ou uma Strada com um Crossfox… A verdade é que embora caro, o Jimny é o Off Road puro sangue mais barato produzido no Brasil. Feito para trilhas e desafios..

    • carlos disse:

      Acho que é só uma questão de nomenclatura. Não existem 15 marchas no sentido das desmultiplicação da transmissão, mas existe sim grande diferença de aderência entre usar 4×2 e 4×4, daí seriam 5 marchas só traseira, 5 marchas tração total e 5 marchas tração total com dobro de torque. Só nomenclatura, rsrs.

      • Gustavo Amaro Bento Rosa dos Santos disse:

        Eu tenho um jimny e falo que se a suzuki vier de palhaçada de flex vou mandar um contato reclamando, vai ficar como a tr4, flex e beberrona! ja tive fit 1.5 somente gasolina e flex, a diferença de consumo e muito maior q as vantagem…. flex e enganação!!! suzuki e top rapaiz kk

    • carlos disse:

      Carro flex veio para solucionar um problema para o governo, não para a população. São beberrões, pois a taxa de compressão é ruim para ambos os combustíveis. Não compensa pra ninguém e, faz anos que o preço do álcool é mantido, na melhor das hipóteses, nos ditos 69% do preço da gasolina. Outra balela, pois não são todos os carros que mantêm o ponto de equilíbrio nesta porcentagem.

  • Pablo Carvalho disse:

    Moro em São Luís-MA, cidade com vias apertadas e em péssimo estado! Acredito que pelas características de: tamanho, consumo e robustez, não há melhor veículo para se usar nesta cidade! Claro, sem considerar o nível de conforto que, por ser um autêntico jipe, nunca vai ser comparável a um veículo para uso 100% urbano.
    Cada dia que passa tenho a confirmação de que fiz a melhor escolha, o carro pega buraco de tudo quanto é jeito e nem desalinha!!!
    O meu modelo é um 4Street, ainda com a cara anterior japonesa, que não pretendo vender jamais: já é um membro da família!
    Parabéns para os felizes proprietários de um desses “pequenos notáveis”!!!
    Como disse muito bem um colega do Jipe Clube São Luís: “é um carrinho que se garante na trilha!”

  • Ronald Augusto disse:

    Sempre vejo test-drive com carros 4×4 em uma estrada com lama. Isso não é estrada para se fazer teste-drive em 4×4. Moro no Maranhão na região dos Lençóis Maranhenses e tenho um Jimny street, sempre viajo pelas dunas, em estradas de areia, aí sim é que mostra se o carro é um verdadeiro 4×4. Já viajei nessas estradas ao meio dias com calor de 45ºC onde a areia dá quase na metade dos pneus e o Jimny rompeu todos os obstáculos. Nessas circunstâncias a maioria dos carros esquentam o motor e param. Agora só preciso testar a durabibilidade, quantas viagens farei sem quebrar peça. Até o momento o Jimny tem surpreendido!

  • André disse:

    É um grande carronho, exclusivo por seu de ser. Talvez não agrade a que quer alta velocidade, muita estabilidade e grande espaço e conforto. Mas vai cativar quem quer valentia em pisos ruins, muita economia, grande resistência e um jeito próprio de ser.

      • paulo disse:

        Como?Não era à economia q justificava essa esquisitice nacional de flex?Agora ele faz o carro durar?Mas tem Samurai rodando por aí a vinte anos e muito menos carro flex de dez.

  • rui libretti disse:

    Tenho um Suzuki Vitara ano 93/94 que comprei com 5km!Estou com ele até hoje. Eu e meu filho, tivemos muitas aventuras juntos! Fomos de Curitiba até Porto Rico (PR) em um comboio de sete jeeps e pick-ups de apoio, mais o pessoal de outras cidades que se juntaram à nos pelo caminho.Passamos por todo tipo de estrada, e ainda ajudamos muitas vezes o pessoal com as pick-ups atoladas.Êsse jeep da Suzuki é mesmo bom pra cacete!Gostaria de um favor.Estou precisando do sensor de combustível pro motor 1.6,8V gás com ignição eletrônica, o tal do MAP-3.Quem tiver alguma dica eu agradeço.Valeu pessoal!

  • leandro schuttz de medeiros disse:

    comprei um jimny há pouco tempo e estou apaixonado. O veículo é excelente: robusto, valente e extremamente divertido. Vale muito a pena apesar de seu preço no Brasil ser surreal. Claro tudo isto que estou relatando é só pra quem gosta de aventuras off, pois, pra quem pracisa de amplo conforto, tecnologia e espaço compre um corolla e vá para o shopping…

  • Ives disse:

    Gustavo. Se parar p/ pensar, qual carro no Brasil que se pode comprar sem ter diploma de otário? A questão é se vc vai ser um otário que paga um absurdo num lixo de um Cruze p/ ir ao shopping achando que está num carrão ou um otário num veículo off-road. Te garanto que num Cruze, vc é otário 2 vezes, pq paga ipva p/ andar nesse lixo de asfalto e acaba com as rodas e suspensão do seu carrão. Potência? Se acelerar é otário mais uma vez, pq o governo te cobra multas caríssimas. Ainda bem que no barro não tem radar, nem limite de diversão. Resumindo, moramos no Brasil. Todos somos otários. Seja o menos.

    • Saruê disse:

      Concordo com os dois, mas como “otário”, discordo do primeiro.
      Viver não tem preço, um Jimny é vida na lama ou no asfalto
      65 é caro ? não sei, e não sei onde encontrar mais barato
      E boas trilhas

    • João Peres disse:

      Belo comentário, cheio de verdades. nós somos todos otários, mais entre um Corola e e um Jymny, mil vezes o Jymny, pois terei n opções, no uso do carro. Não tenho o meu, mas já já terei.

  • Erivaldo disse:

    Tenho grande admiração pelo
    jimne, mesmo nunca tendo andado em um. Não gosto de carros grandes; tenho um uno way 2010 e estou pensando em trocar pelo Jimny. Ouvi comentários que ele ia sair de linha. Alguém sabe dizer se isto é verdade?

    • Felicio disse:

      Cara, eu tinha um Uno Way 2011, é um excelente carrinho, pois eu também não gosto de carros grandes! Agora estou com um Jimny HR 2011, a diferença é incrível em tudo! O Jimny é um Show de jipe, resistente, macio, econômico, excelente dirigibilidade em qualquer situação, tem um desempenho espetacular como veículo misto! Já faz mais de um ano que estou com o bichinho e ainda não encontrei nele nenhum ponto negativo, pelo contrário, a cada dia fico mais entusiasmado com o carrinho!!! Agora, o Jimny sair de linha?! Pode ter certeza que é só comentário mesmo!!! rsrsrsrs………..

    • Filipe disse:

      Não saíra de linha. Em 2016 a Suzuki planeja lançar o novo Jimny global, já tendo o CEO do grupo se pronunciado acerca do compromisso de manter as características que o consagraram ao redor do mundo: carroceria sobre chassis, eixos rígidos, robustez e simplicidade mecânicas. Os modelos 2008-2012, legítimos japoneses (importados) têm fama de serem mais confiáveis que os nacionalizados (2013-2015), que foram montados sob o padrão de qualidade da mão-de-obra nacional, com qualificação notavelmente inferior à do Japão. Aventure-se a conhecer o carro, conheça seu comportamento (test-drive de 15 minutos não transmite sequer 30% da real experiência de condução) e pondere a aquisição. Há uma enorme oferta de carros usados pouquíssimos rodados (vejo MUITOS com menos de 10.000 ou 20.000km nos classificados), consequência da compra impulsiva (pelo carisma e personalidade do jipe) para pessoas que buscavam a simples aparência de “cross/adventure”, e que se frustram por utilizar um legítimo fora de estrada (com seus desconfortos e características) para viagens ao shopping e colégio dos filhos, sem jamais conhecer o real propósito do veículo: lama, dunas, praias, serras, matas, campos…

  • Eu Moro em Bom Jardim interior do RJ ;por aqui não nenho Jimny rodando .To pensando em comprar um Jimny Sport + Teto Solar e Interior Lavavél por Encomenda .
    Alguém aqui tem um assim ? Ou tem Alguma SUGESTÃO ?

  • Leonardo Leal disse:

    Olá. Gostaria de saber se a manutenção e o seguro eh muito alto…Tive um celta, até que me furtaram, e agora quero um jipe jimny mas tenho medo de ser MUITO discrepante em relação ao que eu gastava para manter o celta.

    • Valdir disse:

      Penso em adquirir um jimny 4Sport mas tenho medo do valor do seguro e da manutenção já que aqui no sul não se vê muitos. Alguém poderia me ajudar? Obrigado

      • Jose Prado disse:

        Colega, o seguro realmente é caro, gira em torno de 2.000,00 mas, a manutenção igual a outro carro qualquer. Tenho um 4Sport 2013 e ate agora não sei quanto custa qualquer peca de reposição, portanto o custo benefício é muito bom.

  • Adilson Ragonha disse:

    TENHO UM JIMNY 4ALL 2013, ADQUIRI NOVO E JÁ ESTÁ COM 70.000 KM, ATÉ AGORA NÃO TIVE QUALQUER DESPESAS DE MANUTENÇÃO FORA DAS MANUTENÇÕES NORMAIS, NO MAIS O JIMNY É UM EXCELENTE VEÍCULO QUE A CADA KM RODADO MAIS PRAZEROSO FICA, NÃO TEM NADA IGUAL, É ECÔNOMICO, EXCELENTE PARA NOSSAS RUAS ESBURACADAS E DIVERSOS OUTROS TIPOS DE TERRENOS. É SÓ ALEGRIA.

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