Honda City DX vai receber uma opção com câmbio automático CVT. Vale a pena?

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Honda City DX vai ganhar câmbio automático CVT

Li na internet nos últimos dias que o Honda City DX vai receber uma opção com câmbio automático CVT já a partir de 1° de julho. Resolvi então visitar três concessionárias da marca, em Belo Horizonte (MG), para descobrir se essa novidade vale a pena.

A intenção da Honda tem uma boa lógica: preencher o abismo existente entre as versões DX manual (de cinco marchas), que custa R$ R$ 59.400, e a LX CVT, que tem preço sugerido de R$ 69.000. Logo, um City DX CVT ficaria na casa de R$ 65.000. Além dessa lacuna, o City DX seria uma espécie de resposta para a chegada do Nissan Versa 1.6 CVT, que será lançado muito em breve. O motor do City segue o mesmo para toda a linha: 1.5 16V FlexOne (sem tanquinho de partida a frio), que desenvolve 115 cv de potência com gasolina e 116 cv com etanol e 15,3 mkgf de torque com qualquer um dos dois combustíveis.

O Honda City DX traz, como itens de série, ar-condicionado manual, direção com assistência elétrica; travas, vidros e espelhos retrovisores elétricos; volante com ajuste de altura e profundidade, simples sistema de som com rádio, conexão Bluetooth e entrada USB; dois alto falantes, sistema de fixação Isofix para cadeiras infantis, rodas de 15” de aço com calotas, airbag duplo e freios (a disco na frente e a tambor atrás) com ABS e EBD.

Honda-City-LX-2016
Honda City LX

Além desses equipamentos, a versão LX CVT traz maçanetas internas cromadas, controle de áudio no volante, quatro alto falantes, alarme, porta-malas com iluminação interna e forração, vidro do motorista com função um toque (subida e descida) e anti-esmagamento, banco traseiro rebatível e bipartido.

City EX tem os itens acima com a adição de volante acabamento em couro, apoio de braço central dianteiro com porta-objetos, câmera de ré, luz repetidora de direção nos retrovisores externos, ar-condicionado digital touchscreen (bonito e inútil, além de caríssimo para reparar), sistema de áudio com visor LCD de 5″ (CD/AM-FM/USB/P2/bluetooth), piloto automático (Cruise Control) e bluetooth HFT (Hands Free Telephone) com comandos no volante, quatro twitters e câmbio CVT com paddle shift.

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Painel do Honda City EX

A versão EXL tem tudo acima além de airbags de cortina, totalizando seis bolsas de proteção (dianteiras, laterais e de cortina), bancos revestidos em couro e central multimídia de 7” com navegador integrado. Esse sistema possui entradas USB, micro SD, auxiliar e conexão via Bluetooth e Wi-Fi. A tela reproduz, ainda, a imagem da câmera de ré.

HondaCâmbioPreço 2015Preço 2016Preço 2016 2
City DX 1.5ManualR$ 55.300R$ 58.000R$ 59.400
City DX 1.5Automático CVTXX?
City LX 1.5Automático CVTR$ 64.900R$ 69.000R$ 69.000
City EX 1.5Automático CVTR$ 69.000R$ 72.500R$ 74.200
City EXL 1.5Automático CVTR$ 72.200R$ 77.900R$ 79.800

Mas vale a pena?

Os vendedores das três concessionárias da Honda que visitei desconheciam a informação do City DX CVT (ou omitiram a confirmação para tentar me vender uma versão mais cara) e afirmaram que não faria sentido lançar essa versão. Perguntei o motivo e as justificativas, na prática, foram as mesmas, embora com palavras diferentes: não tem mercado – a cada 60 carros vendidos, 40 são da versão EX CVT, 10 são da versão EXL CVT; 5 são da LX CVT e 5 são da DX manual.

Nesse caso, uma versão DX CVT faria mais sentido para frotistas e taxistas. Mas o que mais chamou a minha atenção visita à concessionária foi o consenso geral dos vendedores de que o City custa muito mais do que deveria, especialmente as versões que “valem a pena”, segundo deles: EX (R$ 74.200) e EXL (incríveis R$ 79.800).

Honda-City-2016
Honda City continua bonito

Melhor do que uma versão DX CVT seria termos o Honda City (DX, LX, EX e EXL) mais barato ou mais equipado (EX com quatro airbags, freio a disco e cruise control para todos, etc.). Dessa forma, eu teria um na minha garagem, com certeza.

Para o futuro, a Honda estuda um City com motor 1.8 16V, uma vez que o Civic com essa motorização deve sair de linha. Se isso se concretizar, imaginem o preço do modelo??? Eu arriscaria algo em torno de R$ 85.000, infelizmente…

Comentários

  • Informecar disse:

    Parizzi, alguma informação concreta sobre a primeira concessionária SUBARU em BH?

    Seria interessante apurar e escrever algo nesse sentido, informando aos muitos interessados da marca que se sentirão privilegiados por saber que agora terão atendimento próprio na capital mineira. Algo que já passou da hora.

    Abs!

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