Fiat Stilo: trágica coincidência ou defeito crônico?

Foto de Renato Parizzi

Presenciei ontem, ao vivo, um Fiat Stilo que perdeu uma roda por causa do suposto problema crônico no eixo traseiro do veículo. Passei pelo local do acidente pouco tempo depois e parei para prestar socorro. Acabei conversando um bom tempo com o motorista, que nada sofreu (graças a Deus), e pude observar o carro e o local com mais calma.

O carro ficou bastante danificado. O disco de freio traseiro esquerdo estava encostado no chão e, de acordo com uma testemunha, a roda saiu de repente e foi parar no canteiro central. O carro estava na faixa da esquerda (são duas, mais o acostamento) na BR 040, sentido Rio de Janeiro – Belo Horizonte, quando o motorista, de repente, perdeu o controle do Stilo, que rodou na pista, bateu na calçada, e parou no acostamento. Por sorte, não havia nenhum outro veículo na faixa da direita e, principalmente, nenhum outro veículo acertou o carro logo após o acidente.

NENHUM veículo, do Tata Nano, de “poucos mil” dólares, até o BMW 750i, de aproximadamente R$ 600.000, pode soltar uma roda “do nada”. A Fiat precisa urgentemente olhar o que está acontecendo com o Stilo. Se o carro realmente tiver um defeito de fábrica, será algo muito, mas muito sério. A montadora já analisou com profundidade dois casos. Ela alega que a quebra do eixo não foi a causa do acidente, mas sim uma consequência. Porém, já foram registrados outros 10 casos e, infelizmente, quatro vítimas fatais.

Nesta quinta, dia 19/06, vamos conversar sobre o “caso Stilo” no videochat do Vrum. Teremos a presença da Paula Carolina, repórter do jornal Estado de Minas, que está fazendo um excelente trabalho na cobertura do caso e, muito provavelmente, teremos a presença de um motorista que viveu na pele o problema com o Stilo. O videochat começa às 17h no Portal Uai, no Portal Vrum, e nos parceiros de videochat Pernambuco.com e Correio Web.

Atualização (18/06): Amanhã, no videochat, teremos a participação do Carlos Henrique Ferreira, Assessor Técnico da Fiat. A presença da repórter Paula Carolina e da vítima ficaram para uma proxima oportunidade.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *